3º ano - manhã - Correção das atividades -Semana 4 (PET2)

CORREÇÃO

ATIVIDADES DA SEMANA 4



PET 2 - LÍNGUA PORTUGUESA
3º ANO 8 (REG 3)
3º ANO 7 (REG 6)


PÁGINAS 11 a 13.

1 — Leia o texto a seguir.


Concurso público atrai brasileiros em busca de bons salários e estabilidade

Concurso público atrai brasileiros em busca de bons salários e estabilidade
§ 1º O mercado de concursos cresce mais de 40% ao ano no Brasil. A previsão é de que até
2016 sejam abertas 400 mil vagas em concursos federais, estaduais e municipais. Estabilidade e bons salários são o que mais atrai os brasileiros para essas vagas. Segundo o IBGE, a remuneração na carreira pública supera em 92% a da iniciativa privada. Os salários variam de R$ 1,8 mil a R$ 23 mil.
§ 2º A concorrência é grande: 12 milhões de brasileiros se preparam para disputar uma vaga
no serviço público, segundo a Associação Nacional de Proteção aos Concursos. Nas salas de aula dos cursos preparatórios é fácil encontrar quem largou tudo pelo mesmo sonho. Para passar em um concurso, muitos estudam mais de 12 horas por dia.
§ 3º Ficar entre os primeiros colocados, porém, nem sempre garante a tão sonhada estabilidade. Quando a seleção é para formar um cadastro de reserva não há um número definido de vagas. A instituição pode convocar os aprovados em até quatro anos. Depois disso, o processo é cancelado.
§ 4º A engenheira agrônoma Valéria Silva passou em primeiro lugar em um concurso de cadastro de reserva do Banco do Nordeste. Após três anos de aprovação, ela já perdeu a esperança de receber o salário de R$ 3,5 mil: “O objetivo de você passar em um concurso é ser convocada e assumir seu cargo. Querendo ou não você fica frustrado”.
§ 5º Um projeto de lei aprovado no Senado acaba com os concursos só para cadastro de reserva ou com oferta simbólica de vagas. A regra valerá apenas para as instituições federais, por isso, não beneficiaria candidatos como o economista Álvaro de Menezes, que aguarda ser chamado para o cargo de técnico administrativo no Ministério Público do Maranhão. “Você fica naquela expectativa: ‘Será que eu vou ser chamado? Será que eu não vou ser chamado?’ Vou estudar para outro, porque eu não vou esperar”, afirma.
§ 6º Para alguns, a espera valeu a pena. A técnica bancária Germana Cardoso foi convocada
dois anos após a seleção. “Eu estou na Caixa Econômica, que foi um concurso com 100% de cadastro de reserva. Realmente, ele chamou muita gente e continua chamando. Só aqui em Fortaleza já foram chamadas mais de 150 pessoas”, diz.

(Disponível em: http://goo.gl/vvmdL7. Acesso em: 15/11/2015.)

O objetivo do texto “Concurso público atrai brasileiros em busca de bons salários e estabilidade” é:

a) alertar a população sobre os concursos que têm como objetivo a arrecadação de dinheiro.
b) apresentar a pesquisa desenvolvida pela Associação Nacional de Proteção aos Concursos.
c) informar a população sobre a busca cada vez maior dos brasileiros por concursos públicos.
d) persuadir os cidadãos a abandonar a iniciativa privada e estudar para os concursos públicos.

Comentário: Esse texto é uma notícia e, como tal, tem caráter meramente informativo. Informa-se, no caso, que os brasileiros estão estudando, cada vez mais, para concursos públicos. Embora apresente dados animadores sobre os cargos públicos (estabilidade e remuneração acima da média), não há sequências injuntivas, como “faça concursos públicos” ou “abandone seu trabalho e estude para concursos”, o que invalida as alternativas B e D. Além disso, nota-se que a alternativa A está incorreta, porque, no texto, bancária Germana Cardoso foi convocada dois anos após a seleção. 


2 — Leia a charge a seguir:





O texto acima é uma charge, ou seja, é um gênero textual no qual se exibe um desenho humorístico, que pode conter linguagem verbal, cujo objetivo é apresentar uma crítica sobre um fato atual. 


O texto acima é uma charge, ou seja, é um gênero textual no qual se exibe um desenho humorístico, que pode conter linguagem verbal, cujo objetivo é apresentar uma crítica sobre um fato atual. Considerando os elementos apresentados nessa charge e os fatos explorados por ela, qual crítica social é feita?

a) Censura-se a aspiração do menino de querer se tornar um funcionário público.
b) Critica-se a necessidade de se preparar as crianças para a escolha de uma profissão.
c) Recrimina-se a ironia usada pelo menino ao se dirigir a uma pessoa mais velha.
d) Repreende-se a busca da população brasileira pela aprovação em concursos públicos.

Comentário: Na tirinha, o garoto responde ao senhor que gostaria de ser funcionário público, mas, como funcionário público não pode ser considerado uma profissão, já que, dentro do funcionalismo público, encontram-se médicos, dentistas, professores, pedagogos, advogados, etc., o senhor pergunta-lhe em qual área deseja atuar. O menino, então, ao responder que “vai depender do concurso que eu passar”, mostra que não importa o cargo que vai ocupar desde que seja do funcionalismo público. Portanto, o autor da charge critica essa busca por cargos públicos, visto que os concurseiros não se importam nem mesmo com os cargos que ocupam.


3 — (FATEC 2013) Leia o texto para responder às questões.



Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall,
não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.
— Manual só confunde — disse didaticamente. — Dá uma de curioso.
Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora
não consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um
livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” — um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá -lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz*?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o microondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!

*Livro do escritor russo Liev Tolstói. Com mais de mil páginas e centenas de personagens, é considerada uma das maiores obras da história da literatura.

(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)


Pelos comentários feitos pelo narrador, pode-se concluir corretamente, que:

a) A leitura de obras-primas da literatura é atividade mais produtiva do que utilizar celulares e computadores.
b) Os manuais cujas diversas instruções os usuários não conseguem compreender e pôr em prática são improdutivos.
c) A vendedora foi convincente, pois o narrador comprou o celular, embora duvidasse das qualidades prometidas pelo aparelho.
d) O manual sobre computadores, ao contrário de outros do gênero, cumpria a promessa assumida nos dizeres impressos na capa.
e) Os jovens deveriam ensinar computação aos mais velhos, pois, dessa forma, estes últimos entenderiam as funções básicas do equipamento.


ComentárioSegundo o texto, os manuais de instruções dos aparelhos mais confundem do que ajudam e, por isso, são indicados como “labirintos” onde as pessoas se perdem.



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